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Primeiro de tudo é bom já irmos viajar com uma noção e um planejamento de quanto vamos gastar. Então, sabendo quanto dinheiro levar, é importante que ele seja dividido em pelo menos duas formas diferentes.

Eu costumo já pesquisar algumas coisas e pagar de casa, antes de viajar, com o cartão de crédito. Tem muita coisa que é mais barata comprando direto no local, mas nem tudo. Passagens de ônibus, por exemplo, ou reservas de hospedagem, já podem ser feitas antes, pagando as taxas. Assim já tenho isso garantido e são valores a menos para me preocupar.

É sempre bom andar com o mínimo possível de dinheiro vivo. Mas precisamos ter uma boa quantia principalmente no início da viagem. Muitos lugares ainda não aceitam cartão e o dinheiro em efetivo tem a grande vantagem de não pagar taxas.

Fazer o câmbio já no Brasil não costuma ser vantajoso. Então, essa é a primeira coisa que temos que fazer ao chegar a um novo país. A cotação no aeroporto costuma ser péssima, então só troque o necessário para aquele momento. Depois vá direto às casas de câmbio, que costumam estar concentradas em lugares centrais. Pesquise antes quanto está a cotação, e se o dinheiro do local estiver se desvalorizando, deixe para ir trocando aos poucos, assim você ainda pega melhores condições.

Alguns lugares oferecem valores ótimos para comprar seu dinheiro, mas nem sempre são confiáveis. É muito comum estrangeiros serem enganados com notas falsas. Para evitar isso não aceite propostas muito tentadoras de pessoas aleatórias na rua. É melhor fazer a troca em uma casa de câmbio confiável em que a cotação não esteja tão boa, mas você tenha certeza de que vai receber todo o dinheiro certinho.

Cidades muito turísticas e cheias de brasileiros sempre têm muitas opções de casas de câmbio que aceitam reais. Nesses casos, trocar os reais para dólares antes de viajar não é vantajoso, pois trocar duas vezes o dinheiro não costuma valer a pena, você perde duas vezes. Mas locais que não recebem tantos turistas brasileiros as vezes podem não oferecer câmbio para reais ou ter valores muito desvantajosos. Em alguns lugares da Colômbia, por exemplo, tive dificuldade para trocar meu dinheiro e acabei tendo que aceitar câmbios péssimos. Nesses casos é bom viajar com todo o seu dinheiro em dólares para se garantir. Ande sempre com o seu dinheiro em uma bolsinha por baixo da roupa e deixe só uma pequena quantia para fora, separada em bolsos diferentes. Chegando na hospedagem, guarde tudo no cofre ou armário com cadeado. Turistas são alvos fáceis de batedores de carteira em todos os lugares do mundo. Mesmo que você se sinta seguro em um destino, evite dar bobeira.

Além do dinheiro vivo, leve sempre uma ou mais opções de cartão. Para fazer compras com seu cartão internacional no exterior é necessário entrar em contato com o banco antes para desbloqueá-lo. Todos os gastos no cartão de crédito fora do país são taxados pelo IOF em 6,38% do valor. Mesmo assim vale a pena, pela quantia de dinheiro que você está evitando de levar e assim garantindo que não será roubada. Eu costumo levar dois cartões diferentes e guardar em locais separados. Os cartões de viagem pré-pagos são uma opção, mas também são taxados pelo IOF. Em alguns países existem impostos aos quais os turistas estão isentos ao fazer os pagamentos com cartão de crédito, como o IVA nas hospedagens do Chile.

Imprevistos sempre podem acontecer. Para isso existe uma outra opção que é o saque. Alguns cartões permitem saques no exterior, com a cobrança de uma taxa acrescida do IOF. Outra maneira de conseguir dinheiro em casos de emergência é fazer uma transferência para uma conta do país de destino, de alguém de confiança como o dono do hostel por exemplo, e pedir para essa pessoa sacar para você. Tem gente que já oferece esse serviço, as vezes cobrando uma taxa.

De qualquer maneira, nunca estamos totalmente seguros, mas quanto mais opções diferentes você tiver, mais garantida sua viagem vai estar.


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