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Cidade mais próxima: Santa Marta. É a base para quem quer visitar o parque. Tem aeroporto e muitos ônibus para Cartagena. Dá para usar o transporte público entre a cidade e o aeroporto ou rodoviária. O ideal é dormir uma noite em Santa Marta e ir para o Parque Tayrona de manhãzinha. Eu deixei minha bagagem no hostel em Santa Marta, para não levar muito peso ao parque, e voltei no dia seguinte só para buscar.

Quando ir: durante o ano todo, mas é preciso se atentar ao mês em que o Parque Tayrona ficará fechado para rituais dos indígenas que vivem no local. Em finais de semana e feriados o parque fica mais cheio e pode ter filas para entrar.

Quantos dias ficar: 2. É possível ir e voltar no mesmo dia, mas eu indico passar pelo menos uma noite dentro do parque. Também dá para ficar bem mais tempo curtindo o sossego das praias.

Como chegar: os ônibus saem de Santa Marta passando por vários lugares da cidade. A viagem até o Parque Tayrona dura 1 hora. Depois de entrar há mais uma estrada em que é possível ir caminhando por 1 hora ou pegar uma van. A partir daí tudo se faz caminhando por trilhas. A trilha principal vai passando pelas praias até El Cabo San Juan del Guia.

O que fazer: seguir a trilha desde a entrada El Zaino passando pelas praias de Cañaveral e Arrecifes até El Cabo San Juan del Guia. Aproveite para nadar em La Piscina e La Piscinita, as praias aptas para banho além do Cabo San Juan.

Onde ficar: há várias opções em Arrecifes ou El Cabo San Juan del Guia. Na entrada do parque é possível conhecer as hospedagens e já reservar. As acomodações em cabanas são bem caras. As opções mais acessíveis são barracas ou redes. As barracas podem ficar bem quentes. Já as redes têm proteção contra mosquitos e proporcionam uma noite de sono agradável. Eu aconselho ficar em Arrecifes, que é mais tranquilo e está no meio do caminho, assim você já deixa suas coisas lá e não precisa ficar carregando. Cabo San Juan é mais bonito e cheio e se você for se hospedar lá terá que carregar suas coisas por toda a trilha.

Comida: tem alguns restaurantes dentro do parque, mas os preços são bem maiores do que fora. Leve bastante água e lanches.

Dinheiro: a moeda usada na Colômbia é o Peso Colombiano. Eu tive muita dificuldade de trocar reais nessa região e o melhor câmbio foi o do aeroporto de Santa Marta. Dentro do parque e para pagar a entrada é necessário ter dinheiro vivo.

Clima: o norte da Colômbia é super quente o ano todo. O sol costuma brilhar forte e a umidade também é alta.

Entrada: o Parque Tayrona tem mais de uma entrada, mas a que todo mundo costuma usar é a El Zaino. Fica aberta das 8h às 17h. Não é permitido entrar com sacolas plásticas e bebidas alcoólicas e todo o lixo produzido deve ser trazido de volta. É necessário pagar uma taxa alta para visitantes estrangeiros de cerca de 100 reais.

O Parque Tayrona fica no maravilhoso caribe colombiano e é a melhor opção para quem quer contato com a natureza sem uma multidão de turistas. A área une praias lindas de águas azuis e floresta em uma região que ainda é moradia de indígenas. Eu gostei bastante do parque por estar em um local isolado e preservado, mas apesar de tudo ser bonito, não achei nada muito diferente das nossas praias brasileiras.

As praias só são acessíveis por trilhas. Portanto é necessário estar disposto a caminhar em meio a mata. Na entrada do parque há uma estrada que pode ser percorrida de van. Eu fui a pé e achei o caminho lindo com a floresta ao redor, mas além disso não tem outros atrativos. Ao fim da estrada se inicia a trilha, o caminho vai passando pelas praias e as vistas são lindíssimas. Avistei muitas aves e macaquinhos nas árvores. A trilha é bem plana e regular, fácil de percorrer e bem sombreada, mas o calor extremo deixa a caminhada bem mais cansativa e é bom estar carregando o mínimo de peso possível.

Passando por Arrecifes eu aconselho que você pare e deixe suas coisas onde for dormir. A trilha então segue até El Cabo San Juan del Guia, a praia mais bonita e onde se pode nadar. No caminho também tem as praias La Piscina e La Piscinita, boas para um mergulho. Nas praias de mar mais bravo há avisos de que é proibido nadar e muitas pessoas já se afogaram lá por desobedecer.


Dentro do parque não há energia e à noite fica tudo escuro. No camping que eu fiquei havia gerador que manteve as luzes acesas por um tempo e até uma televisão ligada. É bom levar lanterna. A água do chuveiro era fria e o banho foi a céu aberto. Dormir na rede foi bem gostoso e fresco. A tela de proteção contra os mosquitos foi eficiente e eu só acordei com o sol nascendo.


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